Psicopatologias

 

Quando se fala das psicopatologias faz-se, sobretudo, alusão às perturbações mentais, sua descrição, classificação, mecanismos e evolução. No entanto, não irei deter-me na cogitação de teorias decrépitas que relacionam os sintomas psíquicos ao desequilíbrio químico cerebral, como se fosse essa a razão dos distúrbios mentais. Por este facto, dou pouca ou nenhuma importância às nomenclaturas idealizadas pela Psiquiatria, porque é extraordinariamente fácil rotular as pessoas como portadoras de um determinado transtorno mental e, consequentemente, drogá-las, o difícil é assegurarem-lhes a cura.

Quando dizem que não conseguem entender as causas e que as doenças mentais são crónicas, faz-me lembrar um pouco aqueles especialistas em lâmpadas. É-lhes muito simples explicar o que são lâmpadas incandescentes e lâmpadas de descarga, a vapor de mercúrio ou a vapor de sódio, mas encolhem os ombros se lhes pedirem explicações detalhadas sobre o “fenómeno da electricidade”. Eles são exímios a falar sobre o efeito da electricidade, manifestado no acender das lâmpadas, mas desconhecem em absoluto a causa que produz esse efeito. E quem admite desconhecer as causas é porque não está em condições de assegurar a cura dos pacientes.

Compreenda, então, que só se pode actuar sobre os sintomas se anularmos as causas, mas para que se anulem as causas temos que aceder aos recessos da memória subconsciente e é aqui que tudo se complica. Desde logo, porque a memória não é de natureza corpórea, o cérebro sim é orgânico, ou seja, a mente não pertence ao cérebro e o cérebro não explica a mente, embora exista uma interacção entre os dois. A mente é uma essência autónoma, que se manifesta através do cérebro e restante organismo, mas não é uma segregação cerebral.

 

 Os doentes em estado vegetativo que não podem mexer-se, nem falar para transmitir o que sentem, poderão conseguir comunicar. Revela um estudo publicado no New England Journal of Medicine.

 

Cientistas comunicam com pacientes em estado vegetativo

 

O estudo foi publicado pelo New England Journal of Medicine, no início de Fevereiro de 2010.

«Um grupo de cientistas conseguiu estabelecer comunicação com pacientes em estado vegetativo, em que estes respondiam mentalmente “sim” ou “não” às perguntas dos investigadores.»

A notícia conclui: «O uso deste processo pode levantar questões éticas, como por exemplo, se é correcto desactivar os aparelhos para deixar um doente em estado vegetativo morrer, já que ele pode ter algum grau de consciência e até capacidade de manifestar vontade própria.»

Este estudo vem corroborar o que eu afirmo há vários anos: “A mente é uma essência autónoma, que se manifesta através do cérebro e restante organismo, mas não é uma segregação cerebral”.

O conceito de estado vegetativo, refere o seguinte: “Uma pessoa em estado vegetativo pode parecer acordada e apresentar alguns reflexos, mas é amplamente aceito que ela não tem consciência do ambiente que a cerca e é incapaz de sofrer mentalmente e sentir dor”. Completamente errado este entendimento e o presente estudo certifica o equívoco.

 

 

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Entrevista com o Dr. John Sarno 

É importante escutar outras opiniões, neste caso, de um fisiatra norte-americano, Dr. John Sarno. Ele explica muito bem o que são as dores emocionais (psicossomáticas) e qual a interpretação médica a este respeito, chegando a afirmar: “Os médicos têm uma visão de mecânico de automóveis, para eles tudo é físico, mas não é…”

A entrevista do Dr. John Sarno está dividida em três partes, assista com atenção.

Dores emocionais inconscientes

Dr. John Sarno

           

Trauma Psicológico

 Trauma é uma palavra de origem grega e significa “ferida”. Este termo ganhou relevo no início do século passado por intermédio de Sigmund Freud. Assim, afirmar que uma determinada pessoa “é traumatizada” é dizer-lhe que tem uma ferida psicológica não curada e que ainda lhe dói, mesmo que a pessoa não tenha noção do que seja essa ferida. A verdade é que ela vai sentindo as dores de uma ferida não sarada e, nalguns momentos e situações, sente-se mal, com muito medo, assolada pelo choro e desespero, mas nem sempre compreende a razão desse sofrimento interior. No entanto, a pessoa sabe que não gosta que outros lhe toquem na ferida para não enfrentar sentimentos desconfortáveis, arreigados na sua memória.

Nós gravamos na memória tudo quanto experienciamos, desde a vida intra-uterina até ao momento em que morremos. Porém, os períodos que nos deixam maiores sequelas reportam-se à gestação, infância e início da adolescência, são, então, definidos como traumas do desenvolvimento, resultante de cuidados e orientações inadequadas.

O Trauma Psicológico perdura gravado na memória para toda a vida e é a razão do sofrimento psíquico.

Assista ao documentário da SIC, "Os Laços e os Nós", e compreenderá melhor o significado da palavra "trauma". Está dividido em 4 partes.

Grande Reportagem da SIC